Deodato Lendo Contos Eróticos

Postado por Hamilton Lima | em | quarta-feira, abril 28, 2010

Deodato Lendo Contos Eróticos (2010) - acrílica sobre canson - (21x29,07)



... Ele espalhou o gel no meu rego e colocou uma camada generosa na cabeça do seu pau. Lenta, mas firmemente, ele encaixou o seu pau emborrachado no meu cu. Foi doloroso no começo, mas ele demorou o tempo que foi preciso e foi gentil comigo. Quando ele entrou, eu respirei fundo e nós esperamos um minuto. Então eu o deixei perceber que estava pronto para que invadisse a minha bunda. Ele puxou seu caralho para trás e depois o enfiou inteiro na minha bunda e começou a me comer. ... Ele foi metendo o seu pau imenso até eu poder sentir os seus pentelhos ruivos arranhando as minhas nádegas, suas bolas grandes batendo nas minhas. ...  

- Cara, ele é tão grande. Sua tora é tão dura. Oh, meu Deus, eu vou gozar.


- Eu vou gozar. Vou esporrar dentro do seu cu virgem apertadinho – ele estava mandando ver. – Eu vou gozar, cara. Aí está. Toma.


Mesmo com a camisinha, eu senti os grandes jatos do fluido das suas bolas espirrando nas minhas entranhas. ... Ele enroscou os seus braços fortes ao redor do meu peito e me abraçou apertado. Ficamos atracados assim por muito tempo. Ele estava pingando e eu podia sentir o seu suor escorrendo sobre o meu corpo. Eu estava pelando. Não me lembro de ter ficado nunca de pau tão duro quanto daquela vez. No que pareceu um piscar de olhos, Herbie assumiu a minha posição no banheiro e me presenteou com as suas nádegas carnudas e seu rego coberto de pêlos ruivos.


- Ponha uma camisinha, garanhão. – ele disse.


Eu desenrolei uma camisinha sobre minha vara e só então me lembrei do gel para facilitar a entrada. Eu estava prestes de comer a minha primeira bunda, um rabo quente de fuzileiro.


- Finque-a na minha bunda – ele rosnou.


Eu adorava o jeito dele falar. Fazia tudo ficar mais excitante.


- Me coma com esse pau grande, civil.


Eu segurei as suas coxas e fiquei olhando o meu pau inchado se acomodar na bunda musculosa e em brasa do fuzileiro.


- Me coma, cara. Coma o meu cu.


Eu meti o pau fundo, puxei-o quase todo para fora e então o empurrei de volta para dentro, outra e outra vez.


- Continue – ele gruniu – me foda até morrer.


- Como você quiser, rapazinho. Um pau grande na sua bunda. Vá lá, soldado raso. O posto é raso, mas o buraco é fundo, heim?


Ele remexeu a bunda e forçou-a contra mim forte e rápido, nossos corpos fazendo sons altos ao colidir um contra o outro. Então eu gozei. ... Eu enfiei com tudo e me deixei levar pelo maior clímax de minha adolecência. Ele gemia e se debatia em resposta. Quando tirei meu cacete da sua bunda, a camisinha estava cheia de porra. Eu a tirei e joguei na privada junto com as outras, mandando as provas do crime por água abaixo. Herbie me tomou nos braços. Me apertou e me beijou, suave, ternamente. ...


Eu não precisava mais de fantasias. Herbie era real. Eu havia perdido a virgindade no deserto, aquela semana, mas havia encontrado a mim mesmo. Tudo graças a um doce e musculoso fuzileiro de pau grande.


William Cozad - Tirando a Farda - Relato de sexo entre militares

Maíra

Postado por Hamilton Lima | em | terça-feira, abril 27, 2010

Maíra (2010) - acrílica sobre canson - (21x29,07)



Eu a amo, de corpo e alma. Ela é tudo para mim. E no entanto não se parece em nada com as mulheres sonhadas, aquelas criaturas ideais que eu adorava quando menino. Não corresponde a nada que eu tenha concebido na profundeza de meu ser. É uma imagem totalmente nova, algo estranho, algo que o destino roubou de alguma esfera desconhecida para lançar no meu caminho. Olhando para ela, amando-a pedacinho por pedacinho, verifico que a sua totalidade me escapa. Meu amor se acrescenta como uma soma, mas ela, a mulher que procuro com um amor desesperado e faminto, me escapa como um elixir. É completamente minha, de uma maneira quase servil, mas eu não a possuo. Eu é que sou possuído. Sou possuído por um amor que nunca antes se tinha oferecido a mim: um amor absorvente, amor total, amor até as unhas do pé e a sujeira debaixo delas - e, no entanto, minhas mãos estão sempre esvoaçando, sempre procurando agarrar e segurar, aprisionando o vácuo.

Henry Miller - Sexus

Colares e Frutas

Postado por Hamilton Lima | em | terça-feira, abril 13, 2010

Colares e Frutas (2010) - acrílica sobre canson - (21x29,07)




Tirando coisas do baú...

....

Quando mergulho minha mão em sua pele, sinto sua cor se misturar a minha. O brilho dos seus olhos cruzam minha mente como uma estrela cadente cingindo o céu. O desejo tem cheiro. A paixão tem seu cheiro.

Victor Diomondes

Denis

Postado por Hamilton Lima | em | segunda-feira, abril 12, 2010

Denis (2010) - acrílica sobre canson - (21x29,07)



As vogais


A negro, E branco, I vermelho, U verde, O azul : vogais,

Direi algum dia vossos nascimentos ocultos :

A, negro espartilho peludo das moscas tumultos

Rondando fedores cruéis demais,



Golfos de sombra; E, candura de vapor e de tenda,

Lanças de geleiras altivas, reis brancos, tremor de umbelas,

I, púrpuras, sangue cuspido, riso dos lábios belos

Na cólera ou na embriaguez oferenda ;



U, ciclos, vibrações divinas do verde mar,

Paz dos pastos semeados de animais, paz das rugas,

Que a alquimia imprime na fronte a estudar;



O, supremo clarim pleno de estranhos agudos,

Silêncios cruzados por anjos e mundos :

- Ô o ômega, raio violeta de Seus Olhos!


Arthur Rimbaud